sábado, 8 de agosto de 2009

Viagem a Cuba - Varadero 2009


Partimos de Lisboa no dia 24 de Julho no voo OBS305. O avião era igual ao da Air France que caiu no Atlântico no passado 31 de maio. Nada de especial, até sabermos que a Orbest tem um só avião o A330. De qualquer forma correu tudo lindamente apenas beliscado pela insaciável vontade de nos tentarem vender coisas a bordo. Vendiam auscultadores (o ano passado viajei para Samaná com a Sata e isso era oferecido). Valeram os do meu MP3 para ouvir o som dos filmes. Só depois passaram a servir o almoço. Imediatamente antes do lanche voltaram a tentar vender coisas ao pessoal. Passaram com umas latas de Coca cola, umas Pringles e mais alguns snacks. Não avisaram que haveria lanche e algumas pessoas compraram. Só depois serviram um lanche antes de chegarmos. Na viagem de regresso a história repetiu-se. Convém acrescentar o facto de que a tripulação era maioritariamente masculina (coisa que nunca me tinha acontecido) pelo que o público feminino deve agradecer, creio eu....

Chegada ao Aeroporto de Varadero lá estava o pessoal de terra cheio de máscaras e luvas com medo da gripe A. Depois passámos no controlo, fomos buscar as malas e rumámos ao hotel Melia Las Antillas, num óptimo autocarro.

O Hotel é um 4* superior e digo-vos que a nível de comida e restaurantes disponíveis foi do melhor em que já estive, nada fica a dever a um 5*. Tínhamos o buffet e mais 3 restaurantes a la carte. Um de Marisco, um gourmet e um Italiano abertos todos os dias e não havia limite de marcações por quarto.
O chato é que para conseguirmos lugar num deles tínhamos de ir para a fila antes das 9 da manhã. depois às 9 lá aparecia um tipo muito calmo e devagar, devagarinho lá fazia as reservas. Se quisessem ir todos os dias a um dos restaurantes bastava irem para a fila antes das 9.

-Aspecto da fila num dos dias-

O que se notou foi que no serviço em geral às vezes havia algumas lacunasitas, mas nada de importante. A praia do hotel é na melhor zona de Varadero e isso podem confirmar por vocês próprios nas fotografias. Água azul turquesa límpida e quentinha. Mais quente que na República Dominicana. Pelo menos foi a opinião unânime do grupo de amigos com que viajámos. A água é mais quente que as piscinas de água quente cá em Portugal.



Como chegámos na 6ª feira à noite o sábado e Domingo foram passados no Hotel. Também não havia grande escolha, porque no domingo dia 26 era o dia revolução e andavam todos em festa. Só fizemos excursões na 2ª e 3ª feira. Na 5ª estavamos para ir a HAVANA, já tínhamos carro alugado por 115 CUC (Hyundai atos 1.1 a gasolina), sendo que oferecem meio depósito de combustível para não termos de ser nós a abastecer, mas houve pessoal do nosso grupo que ficou doente e lá se foi a visita a capital. Fica para a próxima.
Para alugar carro em Cuba é muito simples e a maioria dos hoteis tem lá um gabinete para o fazer. Se viajarem para lá fora dos meses de Julho ou Agosto o preço de aluguer diário fica-vos praticamente por metade do preço. Não tenham problemas em conduzir em cuba, pelo menos para fazer a viagem Varadero-Havana-Varadero, porque há uma auto-estrada com Portagens. 2 CUC para cada lado.
Vamos então à descrição das excursões.
Infelizmente, em Cuba, não funciona como na República e não se consegue muito facilmente fazer a excursão a cayo blanco ou o jeep safari de uma forma paralela. Por isso sobrou-nos a opção operador turístico, o que encareceu as mesmas. Cada uma ficou por cerca de 60-65€ a cabeça. Podem pagar em euros ao vosso representante no hotel que ele faz o câmbio, mas se quiserem pagar com cartão de crédito estas viagens acresce uma taxa de 11% para o estado e não pode ser nenhum cartão de origem Americana. Também podem pagar em CUC's se cambiarem entretanto dinheiro nalgum outro local. Havia mais algumas excursões. Por exemplo para ir a Cayo largo ficava a 135CUC+35CUC de imposto aéreo (a viagem tinha de ser de avião). Havia também duas excursões a Havana: o itinerário de uma consistia em visitar Havana colonial, com almoço incluído e regressar ao fim do dia e ficava mais ao menos ao mesmo preço, os tais 60-65€, a outra incluía adicionalmente um jantar em Havana com direito a assistir a um espectáculo. Creio que esta não vale muito a pena e isso mesmo foi-nos referido pelo representante do operador. Pois temos tudo incluído no Hotel e também temos espectáculos Cubanos para ver.

A excursão do Cayo Blanco, não incluía desta vez nadar com Golfinhos em alto mar, pois, segundo o Armando, nosso representante, eles estavam com o cio e portanto não era aconselhável porque algum poderia querer acasalar com algum turista. Partimos num catamaran de Varadero rumo a Cayo Largo onde se almoçou algum marisco, pouco, (4 ou 5 camarões para cada um e um pedacito de Lagosta). como era muita gente, cerca de 5 ou 6 catamarans cada um com 40 a 50 pessoas, mesmo que quiséssemos repetir, quando lá chegávamos já não havia nada. Eu já não consegui comer sobremesa. Também não perdi nada porque era fruta em calda. Isso também há cá. Antes de chegarmos à ilha parámos por um bocado para mergulhar e ver uns peixes. Não se via grande coisa e os que se viam eram um bocado a puxar para o feiote. Eles davam-nos os tubos de respiração e emprestavam as máscaras, as barbatanas e os coletes. Uma coisa com que ficámos descontes foi o facto de nos ter sido dito que se ia comer marisco em alto mar. De facto existe lagosta a bordo cozida em água do mar, mas para a comerem acresce-vos, no momento, 10 CUC. A excursão vale a pena pelas águas que rodeiam a ilha e as suas areias. Aquilo é mesmo branco e o contacto com a Natureza é inesquecível. No regresso a Varadero há alguma animação a bordo protagonizada pelo animador.
Depois seguimos até ao delfinário onde assistimos a um espectáculo com Golfinhos, sensivelmente de 20 min. Às vezes é possível dar beijinhos ao Golfinho por 5 CUC cada pessoa.

Na 3ª feira lá fizemos o jeep safari e esta foi de longe uma excursão mais interessante e diferente que a do Cayo Blanco.
A saída é de Varadero num Suzuki Jimny todo partido. O nosso não tinha 1ª e tinhamos de arrancar em 2ª. Sim, somos nós que conduzimos. Anda-se uma boa hora e depois muda-se para as lanchas, igualmente conduzidas pela nossa capacidade de improviso. Rio acima lá vamos nós até ao almoço. Almoça-se ao lado do rio num sítio lindíssimo. Aí têm a possibilidade de tirar fotografias com crocodilos ao vosso colo e cobras, andar de cavalo ou de touro. Pegamos noutros jeep's, que entretanto tinham vindo com outro grupo que fez o circuito inverso e lá vamos nós rumo ao cenote (rio subterrâneo) para um mergulhito numa água fria, mas límpida. De seguida regressa-se ao ponto de partida.

Dinheiro:
Não levem dólares, levem euros e se necessitarem de comprar uns recuerdos cambiem no hotel ou num outro local. Algumas lojas ou nas excursões eles fazem logo o câmbio e podem pagar em euros. O câmbio não varia muito de local para local. mais cêntimo menos cêntimo. Pagar com cartão é caro porque eles aplicam uma taxa a adicionar à taxa do vosso banco pela sua utilização.
Em termos de comprar lembranças este foi o sítio mais barato em que já estivemos. Pouca coisa passa os 10 CUC e há muitas abaixo dos 5. ao contrário de cabo Verde onde não se comprava nada abaixo dos 10 euros.
Os charutos são caros e não se aconselha a comprar na candonga.

Segurança:
Não consta que existam problemas, mas eu também não fui à capital.

Cultura:
Diz-se de Cuba que o país é pobre. Eu não fiquei com uma ideia tão abrangente. Há pobre sim senhora, mas não ao nível que pensamos por cá. Provavelmente trabalhar com e para turistas deve ser uma das melhores profissões que se pode ter por aquelas bandas, pois a maioria tinha grandes e anéis e relógios, que eu não sei precisar se eram de ouro ou não, mas que eram dourados eram.
Quanto a levar coisas para dar às criancinhas. Há quem leve, há quem seja contra e há quem se esqueça. Um conselho. Levem e se vos abordarem para tal dêem, não se ponham a atirar com lápis e caramelos como vimos uns tipos num jeep à nossa frente a fazer. Afinal são pessoas como nós e há muitos que se sentem ofendidos por lhes darem coisas pensando que eles precisam. Ponham-se no lugar deles. Ou então pensem no que fariam se vos batessem à porta com um saco de coisas para vos dar pensando que não tinham que comer...
Os tipos das excursões são uns grandes pedinchões. Estão sempre a pedir gorjetas e nos autocarros já existem folhass A4 coladas nos vidros a dizer que se apreciam muito as gorjetas. E eles têm a tradução para todas as línguas, mesmo em Português arranhado eles lá conseguiam dizer gorjetas.
Curiosidades:
Existem várias cores de matrículas. As azuis são dos carros do estado, as amarelas dos habitantes locais e as vermelhas dos carros alugados, leia-se, turistas. Havia também umas verdes que eu não percebi para que veículos eram. Nas portagens cada um tem a sua via e não há confusões..




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terça-feira, 16 de junho de 2009

Em Terras de Sua Majestade

Resolvemos aproveitar os feriados e a ponte de 6ª feira e rumar a Londres durante 5 dias. Comprámos os bilhetes no TerminalA por 300€ duas pessoas ida na British Airways (18h30 de 3ª feira) e regresso na TAP às 6h00min. Não foi muito barato, mas vésperas de feriado já se sabe. O voo de regresso foi o mais barato que encontrei. Ninguém quer voar às 6 da manhã.
Chegámos a Heathrow e apanhámos logo o "Underground", metro cá em Portugal. comprámos um bilhete de ida por 4£ por pessoa. A viagem até Earls Court, zona do hotel onde ficámos demopra cerca de 36 minutos. Saíndo da estação de Earls Court até ao hotel onde ficámos. Descobri um barato, bem localizado e muito limpo. É um conceito novo da EasyJet, o Easyhotel. 4 noites para duas pessoas ficou por 150€. Tentem lá arranjar mais barato. Não tínhamos pequeno almoço, mas estavamos perto de tudo o que importava. E logo ali ao pé tínhamos vários locais onde comer. Havia o McDonalds, Wagamama, o KFC ou o Burger King. Havia também uns mini mercados do tipo Pingo Doce, como o Tesco ou o Sunsburry's. Nada de muito grande, mas compravam-se lá umas sandochas (2£), água e outros. O almoço era feito perto dos locais que estivessemos a visitar por essa altura. Alguns ficaram-nos por 9 ou 10£ e houve um que nos ficou nos 17£. Este foi comido dentro do museu da ciência. A entrada era à borla, mas esticavam-se nos preços da comida.

Para nos deslocarmos em Londres é de metro. Nós comprámos todos os dias um "one day travel card" (5.60£ pax) mais informações em http://www.tfl.gov.uk/. Há a possibilidade do oyster que é um cartão que se vai carrregando à medida que queremos. Paga-se uma taxa de 3£ pelo cartão e depois ela é reembolsada se devolvermos o cartão. Para quem vai só 4 ou 5 dias a diferença pareceu-me residual. Com o bilhete que comprámos podíamos andar todo o dia no metro ou autocarro, se bem que muito do tempo foi passado a pé. Queríamos sentir a cultura deles e andar pelas ruas junto da multidão.

Não vos vou falar dos monumentos. Deixo isso para verem com os vossos prórpros olhos.
A maioria dos monumentos e locais que interessam são grátis. National Gallery, onde podem ver quadros verdadeiros de Picasso, Van Gogh, Leonardo Da Vinci e muitos outros. É formidável. London Library onde podem ver livros originais como "Alice no país das maravilhas" - o original. Sim... Museu da Ciência e o da história natural. Todos demoram imenso tempo a ver.
Há algumas coisas a pagar. PAra quem gosta. Madame Tussaud e a Torre de Londres (é um castelo lá da zona). O museu da cera está sempre cheio de malta jovem, 14, 15, 16 anos. Vêm excursões de países como a França, Alemanha, Polónia ou República Checa só para ver aqule museu. Nós não fomos lá. Estivemos do lado de fora e fomos ao Regent's Park que é mesmo ao lado. É um parque que vale a pena e tem lá dentro o Zoo de Londres, que também é pago.
Um Tuga em Londres não pode dixar de ir a Picadilly Circus. Zona central onde se encontram pessoas de toda a parte do mundo. A dada altura ouvia-se todos os idiomas menos o Inglês. Neste largo existe uma loja de desporto "Little White" que tem preços muito mais baratos do que cá. Aliás, Desde que a Libra ficou quase ao preço do euro que apenas a comida é mais cara do que cá, Porque o resto ou á ao mesmo preço ou mais barato. Nós é que temos uma vida super cara.

Os armazéns do Dody Alfayed (Harrods)

Rgent's Park
Craneo de um T'Rex no museu da história natural

Royal Albert Hall
British Museum - não visitámos, porque fecha às 17h30. Chegámos às 17h29. Tenham atenção aos horários.
Muito estranho foi ver no sábado às 18h o pessoal todo bem vestido como que fosse para fests. Depois vim a descobrir que a malta vai ter com os amigos aos bares a essa hora, "enfrasca-se" e à meia-noite vai para casa. Hábitos...
Quanto ao almoço, eles comem muito à base de sandes e "fish and chips". São batatas fritas com peixe frito (fiquei mais tarde a saber que normalmente é bacalhau fresco). Ao princípio estava um bocado desconfiado, mas depois de provar fiquei a gostar. Aquilo não traz uma única espinha.
E assim se passaram os nossos 5 dias em Londres. No fim saí de lá com uma certeza - havemos de lá voltar um dia. Foi a melhor viagem que já fizemos...



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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Viagem a caminho do Algarve

Há 2 anos atrás fui passar uma semana de férias ao Algarve, mais propriamente a Quarteira. Aquilo pouco tem que ver e mesmo as praias não são grande coisa. No Norte há praias mais bonitas... Como fui em Agosto aquilo estava cheio e se chegássemos à praia um pouco mais tarde já nem havia lugar para estender a toalha. Acho que não volto lá. Pelo menos para fazer praia. A água nem sequer é tão quente como dizem. Claro, que depois de nos habituarmos às Caraíbas não queremos outra coisa.... Haja dinheiro e saúde para o ganhar.
De qualquer maneira quero deixar-vos um conselho. Para irem até ao Algarve, e se forem com tempo, não vão pela auto-estrada nem pelo IC1. Se são do norte, e não se dirigem para Sagres, aproveitem ir pela Nacional 2 - Abrantes, Ponte de Sôr, Barragem de Montargil, Mora, Montemo-o-Novo, Casa Branca, Alcáçovas, Torrão, Ferreira do Alentejo, Castro Verde, Almodôvar, Ameixial, Alportel e finalmente, Faro. Vão ver que vale a pena passar pela serra e pelo interior Alentejano. Levem merenda e almocem à sombra de um "chaparro". Demora mais um pouco, mas lembrem-se, estão de férias.
Já no Algave, para se deslocarem, é melhor a via do Infante.
Fizemos um cruzeiro que partia da marina de Vilamoura - Sunsetcruise. A maioria dos turistas era Inglês. Passámos ao largo de várias praias. Todas as que ficam para Poente de Vila Moura até Albufeira. Durante a viagem havia um fulano que ia dizendo a praia pela qual estavamos a passar. Mas eu nunca percebi, porque ele nem falava Português nem Inglês, era um dialecto que ninguém compreendia...
Custo total - Eramos 2 casais e ficámos num apartamento da Algarvetour, mesmo no centro de Quarteira, perto do mercado municipal. Ficou em cerca de 200€ cada casal. O cruzeiro ficou por cerca de 15€ a cabeça, sem direito a nada a bordo.



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terça-feira, 5 de maio de 2009

Gerês - Portugal (2009)








Passar dois dias no Gerês.
Rumámos ao Gerês por um caminho menos habitual.

Umas dicas para quem é do interior.
Seguimos pela A24 saída para Montalegre e lá fomos até Pitões das Júnias. Óptimas Paisagens, ninguém nas estradas, pois tinha chovido naquele dia, mas nada de especial, e a paisagem até fica mais bonita. Paragens para várias fotografias. O carro é que sofreu um bocado, chegou á aldeia de Pitões da Júnias bastante sujo, devido, por uma lado, à chuva, e por outro à "bosta" das vacas, que não se inibem de "cagar" tudo. E, já se sabe, bosta+chuva=lavagem certa do carro. Tudo faz parte da natureza, ou não fosse esse o mote da nossa viagem. Chegados À aldeia parámos num largo com uma vista fantástica, que dava ideia já ter sido da escola primária, logo aparece uma velhinha simpática para vender ovos. Não comprámos, porque não íamos para casa.

Saímos da aldeia para ir ver a ponte da misarela, mas fomos por uma zona bastan inóspita. Se até ai não víamos pessoas, agora nem vacas se viam. Só rochedo e belas paisagens.

A visita à Ponte da Misarela (a ponte Romana está um bocadinho escondida) não vale muito a pena. É de difícil acesso e não tem jmuito para ver.

Como já era noite dirigimo-nos para a Pousada da Juventude de Vilarinho da Furnas. O percurso ainda foi longo, cerca de 1h30min de carro. Esta pousada tem excelentes condições de acolhimento e fica também numa zona muito bonita. Ao lado da aldeia de Vilarinho das Furnas que foi criada quando a antiga foi submersa pela albufeira onde se situa uma barragem.

A aldeia antiga vale a pena ser visitada. Já não há lá muito para ver, mas num local ou outro, e quando a albufeira está mais vazia, ainda se notam as paredes, um moinho e alguns sucalcos. AH, e claro, vacas. Vacas e abelhas, porque é uma zona de apicultores.

Esta estadia não pode passar sem ir ao irmão Espanhol da nossa serra - o Xurês. Dêm uma saltada até à Portela do Homem (Fronteira de Portugal-Espanha) e desçam até à aldeia de Los Torneros. É aprimeira aldeia que se encontra do lado de lá, não tem nada que enganar. Aí existe uma fonte de água quente ao lado de um rio. É impressionantea temperatura da água. Vale a pena dar um mergulho, pois "nuestros hermanos" construíram uma piscina com aquela água. Quando lá fomos só havia Tugas e nenhum Espanhol.

Agora a surpresa. De Vilarinho da Furnas até à Portela do Homem não é muito longe, isto caso possuam um 4*4. Existe um caminho que até está assinalado nas placas locais e que indica Espanha. Acontece que aquilo é tudo em terra e alcatrão nem vê-lo. Assim, um percurso que teria aproximadamente 20 km, torna-se em mais do dobro, pois obriga-nos a dar uma volta pela serra, ou descer até à Caniçada e voltar a subir até Espanha.

Viagem a Samaná - República Dominicana







Samaná - República Dominicana (2008)
Côcos, côcos e mais côcos.

Partida do aeroporto de Lisboa por volta das 12h num avião da Sata (ilha terceira) rumo ao aeroporto internacional de Samaná. O aeroporto é recente e aquele destino também. Mas a província de Samaná tem das mais belas praias do mundo - Playa Rincon, Las Terrenas, Las Serenas... E outros atractivos como a Cascata EL Limon, onde há sempre uns Dominicanos "voadores". São uns tipos que se lançam para aí de uns 10m de altura para a água.

Ficámos no hotel Gran Bahia Principe CayaCoa em Samaná.
Tem duas praias que não são privadas e não são grandes. Mas, o que vale a pena são as praias que existem no resto da província.


À chegada fomos logo avisados para o estilo exótico de condução daqueles tipos. "Aqui não se guia aqui se esquiva" - dizia o guia da Soltour. Pois é, para os fulanos não há esquerda nem direita, rotundas ou contínuos. Mas eles lá andam. É normal ver ultrapassagens pela direita, motas a fazer a rotunda pela esquerda ou veículos a circular em contra-mão.

Como já devem saber, as viagens pelo operador são caras e portanto procurámos por um Dominicano que fizesse a coisa por um preço bastante inferior. E, encontrámos, logo na praia do Hotel. Ao fundo da praia existe uma ponte e aí debaixo costuma estar um Dominicano, de seu nome Ramon, que domina o negócio das visitas guiadas lá na zona. O serviço é excelente e podem crer que ficam melhor servidos do que com o operador. Come-se nos mesmo sítios, durante o caminho de camioneta de caixa aberta, mas coberta, tem-se bar aberto com o que quiserem beber (a famosa vitamina é muito apreciada, é uma espécie de Rum um bocado rançoso) visitam-se os mesmos locais, e ainda mais, o preço é cerca de 3 a 4 vezes inferior.
Só para terem uma ideia:
Duas pessoas fizemos 3 excursões com ele.
1ª - Las Terrenas e Playa El Rincon. Esta última é considerada a 4ª mais bela praia do mundo. E isto não é dito pelos locais, mas por revistas da especialidade. Trata-se de uma praia deserta de difícil acesso (mas de onde não apetece sair...). Os operados turísticos, tipo Soltour, levam os seus viajantes de barco, pois a estrada até lá é complicada, e só de todo-o-tereeno se lá consegue chegar. Velocidade, 20km/h. O almoço foi nessa praia. Comeu-se um peixe meio frito meio grelhado. Las terrenas é uma praia de uma vila que já tem hóteis e muitos estrangeiros. Não percebi de que nacionalidade, mas não havia lá portugueses. (Creio que ficou tudo em 30 ou 35 dolares por pessoa.)

2ª Cascata el Limon e Las Serenas - Passeio a cavalo incluído (cuidado com as pulgas dos bichos, levem repelente). Eramos guiados por uns miúdos que só recebem o que o turista lhe dá. Nós demos 5 dolares a cada um. Chegada À Cascata El Limon e pode-se mergulahr numa água, que nada tem que ver com o mar, é geladíssima. Durante o trajecto há a oprtunidade de ver algumas culturas locais como o café ou o ananás. Cocos é por toda a parte da ilha.
Segue-se o almoço Self-Service num coberto muito giro.
À tarde fomos visitar a prais Las Serenas. Nada de especial para quem no dia anterior viu algumas das mais belas praias do mundo. De qualquer forma a praia é belísima, mas já tem muitos turistas e Dominicanos. Há miúdos a vender muitas coisas, entre as quais ostras por tuta e meia. (5 dolares a dúzia ou algo do género).
Preço final da viagem(75dolares 2 pessoas.)

Parque Nacional Los Haytises e Ilha Bacardy ou Cayo Levantado.
O Parque é uma zona de grutas, onde filmaram o Pirata das Caraíbas e naulgumas das grutas existem pinturas rupestres com 2000 anos. Nada de especial para quem tem Foz Côa com 20000 anos. O transporte de e para o parque é feito num barco de dois motores muito potente, que me deu a sensação ser do operador, e que o Ramon nos arranjou maneira de meter lá.(Tudo amigos).
A entrada no parque é paga, mas nós lá negociámos com o Ramon e tudo ficou incluído no preço.
Segue-se para o Cayo Levantado que é uma ilha rodeada de água aul turquesa e alguns recifes onde se pode mergulhar. Tem uma fauna e flora impressionantes. TIve contacto com uma das maiores estrelas do mar que alguma vez vi.
O almoço já foi nesta ilha
A aventura foi quando tivemos de regressar. Os tipos do barco que nos levou quiseram vir muito cedo e nós queríamos ficar a aproveitar. Então qual foi a nossa decisão. Uma das portuguesas que conhecemos no Hotel estava grávida e não foi visitar o parque apenas foram ao Cayo Levantado numa espécie de Barco-táxi. Normalmente o barquito dá para 7 ou 8 pessoas, pois bem, no regresso eramos cerca do dobro. O senhor não nos queria trazer, mas o nosso guia, amigo do Ramon, que ficou sempre connosco, lá lhe deu a volta. E nada que uma gorja não faça milagres.
Escusado será dizer que cada ondita que aparecia cada molha que apanhávamos, pois a água estava a uns escassos 5 ou 10 cm do cimo do barco. Foi giro
(O preço desta creio que mais ou menos o mesmo das outras.)



Contas feitas o Ramon terá ganho cerca de 250 dólares por cada duas pessoas.


O resto do tempo foi passado no hotel, na piscina, no seu jacuzzi e nas praias do hotel.

Fizemos algumas incursões ao Pueblo para comprar Souvenirs. O Pueblo são umas instalações do hotel junto à marginal. Há uns transportes de e para o hotel a cada 15 ou 30 min.as vezes basta pedir para telefonar que os carritos lá aparecem.

Façam as reservas para os restaurantes temáticos logo no início. Nós baldámo-nos e já não tivemos lugar no de marisco. Apenas no italiano e Francês.



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