terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Zurich 2011

Desta vez a viagem foi a trabalho e portanto não houve possibilidade de conhecer, como desejaria, a cidade.




A viagem de correu no início de Fevereiro e o bilhete de ida na Swiss e volta na TAP ficou por 200€ a cabeça. Numa das cidades com melhor qualidade de vida do mundo os preços são o que de menos atractivo tem, principalmente para um Tuga, ainda para mais em época de crise. O quarto individual de hotel *** na zona "velha" da cidade ficou por 350€, 4 noites com pequeno almoço. Só para terem uma ideia, em Londres, consegue-se este preço para duas pessoas (sem grandes luxos, bem entendido). A comida é extremamente cara e raramente se consegue comer por menos de 15-20 CHF. Almocei várias vezes na cantina da Universidade de Zurich e paguei sempre à volta de 13 CHF. Nos restaurantes da cidade, aqueles onde se consegue comer mais em conta, ficam na rua Niederdorfstrasse, mas pagava-se sempre cerca de 20-25 CHF.



Um  almoço na universidade... hummm

Um sítio muito popular entre os visitantes da cidade é o Zeughauskeller. Local típico onde se pode apreciar um pouco da comida suíça. Não é que se compare ao nosso cozido ou à feijoada, mas umas salsichas, sempre são umas salsichas, ainda por cima são vendidas ao metro (+- 24 CHF)... Há outros pratos, sempre à base de salsicha, ou então têm ainda uma espécie de bifinhos com cogumelos e natas (+- 34 CHF).



Nesta cidade marcada pela influência Germânica, ou não fosse o Alemão a Língua oficial, a maioria das pessoas também fala Inglês, por isso não há problemas de comunicação. Se não resultar tentem o Português, pois é bem provável que encontrem um conterrâneo.

Os transportes públicos são a imagem de marca da cidade com 380000 habitantes. Quase não há carros a circular pelo centro da cidade e muitos habitantes nem têm carro próprio. Ou recorrem ao sistema de carsharing ou alugam um carro quando precisam de sair da cidade.

Existem autocarros, comboios e metro de superfície (Tram como eles lhe chamam). São transportes modernos e extremamente cómodos.Os bilhetes normalmente dão para qualquer transporte, sendo que têm um tempo de validade, 1hora, 2 horas... e por aí fora. Claro que o preço é proporcional ao tempo. Uma viagem do aeroporto para a estação central de Zurich, de comboio, fica por 6.40 CHF, de Tram, não experimentei, mas constou-me que a diferença não é muita, com a agravante que demora 3 vezes mais que o comboio (35min vs 12 min).
A estação de comboios de Zurich é a maior do mundo, com 58 gates distribuídas por vários andares.
Estação de Comboios

                                                                  Tram

O rio Limmat, que divide a cidade em duas, dá um toque extremamente agradável à cidade. Parece que no Verão a malta se aventura nas suas águas e dá uns mergulhos - Ui que fresquinho, um rio que vem dos Alpes...

No dia do regresso estavam cerca de 8º graus à tarde e já parecia Verão para os habitantes da cidade. Estavam nas esplanadas e nos bancos de jardim a apanhar sol.

  Uma cama gigante no átrio de um dos edifícios da Universidade de Zurich Zentrum.

 Vista nocturna da principal cidade da cidade - Central Plaza, onde se pode apanhar qualquer transporte público.
 Na terra dos relógios, estes existem às centenas, estão por todo o lado, por isso, para quem vem para esquecer o tempo, os suíços fazem os possíveis para que tal não aconteça, é impossível não se saber "a quantas andamos".

Vista da cidade a partir da universidade


Para o fim deixo-vos um conselho: aproveitem para comprar os famosos chocolates suíços, não são propriamente baratos, mas valem cada franco pago. São divinais...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Viagem a Paris - 2010





11 de Fevereiro
Partida de Lisboa na companhia aérea lowcost - easyjet - até Charles de Gaulle por 270€ duas pessoas ida e volta. Regresso a 17 na mesma companhia. (Voos um pouco caros, mas era Carnaval e nesta altura já se sabe. Upa Upa).
Não pagámos estadia, porque tínhamos onde ficar sem pagar. Vantagens de ter muita família emigrante.

Paris cidade da luz e do romantismo, mas um pouco cara para os Portugueses. Nesse capítulo Londres até nos pareceu mais barata. Na capital Francesa tudo se paga. Não pensem ter vontade em fazer aquilo que ninguém faz por vocês, porque lá é quase sempre a pagar. ora 0,50€ ora 1€, ora até 2€ nalguns locais. Os museus interessantes é sempre a pagar. Louvre 9.5€, Orsay 8€ e como aquilo demora muito tempo a ver, e se tiverem fome lá dentro, então preparem-se para pagar uma pequena fortuna para almoçar. No Louvre uma fatia de Pizza custava 7,5€ no Buffet e uma Coca-Cola (0.5) 3.9€. O prato do dia era cerca de 9€ (um hamburguer com feijão verde.) No museu d'Orsay não era muito diferente. Mas sempre valeu a pena ver aquelas colecções únicas daqueles museus. Claro que a cabeça de cartaz no Louvre era a Mona Lisa ou Gioconda, e quando lá chegámos estava o pessoal todo a empurrar-se para tirar umas fotografias à dita. Sim, pode-se fotografar nos Museus todos, ninguém chateia.
Mas a situação mais idêntica que encontro para descrever o que se passava ao pé daquele quadro é a parte da frente da plateia de um concerto num estádio. Todos se empurravam à grande. Nós tivemos de fazer o mesmo.


Gioconda

Pirâmide invertida

Andar a pé por Paris, poder passear por aquelas ruas magníficas, vale a pena, mesmo que estejam temperaturas negativas como estiveram durante toda a nossa estadia. No dia em que chegámos estava a nevar e durante os 6 dias restantes a neve continuou ali nos passeios sem derreter.

Quando visitarem esta magnífica cidade não estranhem se virem os carros estacionados com as matrículas encostadas. Ao princípio pensei que fosse um caso isolado, mas depois percebi que todos o fazem. A estratégia é estacionar e deixar um espaço tal que não dê margem dúvidas aos outros condutores que ali não cabe mais nenhum carro, porque senão eles vão experimentar e não se importam de empurrar um pouco para a frente e um pouco para trás.

O rio dá de facto uma outra alegria à cidade e há muitas ofertas de viagem nos "bateaux mouche", mas nós preferimos andar a pé.

Hoje em dia nenhuma viagem a Paris fica completa sem uma ida à Eurodisney. Nós fomos lá um dia e comprámos bilhete para os dois parques, mas perdemos tanto tempo no parque mais antigo que depois já não deu para fazer nada no parque dos filmes. Aquilo também fecha cedo. Às 18h já não se pode entrar. Os bilhetes aqui ficaram por cerca de 60€ cada pessoa. O bilhete de RER para lá cerca de 8€ para cada lado por pessoa, porque aquilo fica no fim da linha na zona 6. As prendinhas para a família também não são nada baratas, mas houve lá uma coisa que me espantou, no meio de tee-shirts feitas na China e no Vietname, havia lá umas made in Portugal que diziam Eurodisney e mais umas coisas. Vá-se lá perceber porquê, mas eram ao mesmo preço das feitas no Oriente.

Coisas grátis para verem só mesmo as igrejas (Notre Dame e Sacré Coeur) e as galerias La Fayette, que são o Forum lá da Zona, mas com marcas que cá não há, como Prada e afins. De resto tudos os monumentos são pagos, arco do triunfo, Torre Eiffel (13€), panteão nacional....

Uma visita à sorbonne e ao Quartier Latin para nós fazia todo o sentido. Recomendamos
que façam essa parte a pé, pois é muito interessante. Nessa zona havia imensas livrarias muito pequeninas e muitos alfarrabistas e encadernadores, nunca tinha visto nada parecido. é de facto, muito encantador. Há também imensas galerias de arte.

Aproveitámos também a estadia para conhecer um dos muitos cabarets da cidade. Na 2ª à noite fomos ao "Lido", cerca de 150€ por pessoa com jantar e direito a a assistir ao espectáculo. Para os que pensavam que ia aqui colocar umas fotografias de "mamas", podem ir a outro local, mas eles também não deixavam fotografar o espectáculo.... O show dura cerca de 1h30min. Tem de se ir por volta das 19h e lá para as 21 começa o espectáculo.

Para o fim deixámos o melhor - Torre Eiffel. Ir a Paris e não subir à Torre Eiffel é como ir a Roma e não ver o Papa. Mas preparem-se para uma longa espera nas filas. Há filas para tudo. Para comprar bilhete, cerca de 45min. Depois sobe-se até ao 2º piso e volta-se a fazer fila para o 3º piso. Conforme os dias, pode ser mais 30 min. Depois há também filas para descer e para fazer seja o que for. Há até filas para tirar fotografias no melhor ângulo. Tudo vale a pena para se ter a vista que se alcança lá de cima. Magnífico.

Vista do 3º piso



Vista do Sacré Coeur

Uma estação com um nome peculiar

La défenseUm pequeno lago gelado no jardim des Tuilleries



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sábado, 8 de agosto de 2009

Viagem a Cuba - Varadero 2009


Partimos de Lisboa no dia 24 de Julho no voo OBS305. O avião era igual ao da Air France que caiu no Atlântico no passado 31 de maio. Nada de especial, até sabermos que a Orbest tem um só avião o A330. De qualquer forma correu tudo lindamente apenas beliscado pela insaciável vontade de nos tentarem vender coisas a bordo. Vendiam auscultadores (o ano passado viajei para Samaná com a Sata e isso era oferecido). Valeram os do meu MP3 para ouvir o som dos filmes. Só depois passaram a servir o almoço. Imediatamente antes do lanche voltaram a tentar vender coisas ao pessoal. Passaram com umas latas de Coca cola, umas Pringles e mais alguns snacks. Não avisaram que haveria lanche e algumas pessoas compraram. Só depois serviram um lanche antes de chegarmos. Na viagem de regresso a história repetiu-se. Convém acrescentar o facto de que a tripulação era maioritariamente masculina (coisa que nunca me tinha acontecido) pelo que o público feminino deve agradecer, creio eu....

Chegada ao Aeroporto de Varadero lá estava o pessoal de terra cheio de máscaras e luvas com medo da gripe A. Depois passámos no controlo, fomos buscar as malas e rumámos ao hotel Melia Las Antillas, num óptimo autocarro.

O Hotel é um 4* superior e digo-vos que a nível de comida e restaurantes disponíveis foi do melhor em que já estive, nada fica a dever a um 5*. Tínhamos o buffet e mais 3 restaurantes a la carte. Um de Marisco, um gourmet e um Italiano abertos todos os dias e não havia limite de marcações por quarto.
O chato é que para conseguirmos lugar num deles tínhamos de ir para a fila antes das 9 da manhã. depois às 9 lá aparecia um tipo muito calmo e devagar, devagarinho lá fazia as reservas. Se quisessem ir todos os dias a um dos restaurantes bastava irem para a fila antes das 9.

-Aspecto da fila num dos dias-

O que se notou foi que no serviço em geral às vezes havia algumas lacunasitas, mas nada de importante. A praia do hotel é na melhor zona de Varadero e isso podem confirmar por vocês próprios nas fotografias. Água azul turquesa límpida e quentinha. Mais quente que na República Dominicana. Pelo menos foi a opinião unânime do grupo de amigos com que viajámos. A água é mais quente que as piscinas de água quente cá em Portugal.



Como chegámos na 6ª feira à noite o sábado e Domingo foram passados no Hotel. Também não havia grande escolha, porque no domingo dia 26 era o dia revolução e andavam todos em festa. Só fizemos excursões na 2ª e 3ª feira. Na 5ª estavamos para ir a HAVANA, já tínhamos carro alugado por 115 CUC (Hyundai atos 1.1 a gasolina), sendo que oferecem meio depósito de combustível para não termos de ser nós a abastecer, mas houve pessoal do nosso grupo que ficou doente e lá se foi a visita a capital. Fica para a próxima.
Para alugar carro em Cuba é muito simples e a maioria dos hoteis tem lá um gabinete para o fazer. Se viajarem para lá fora dos meses de Julho ou Agosto o preço de aluguer diário fica-vos praticamente por metade do preço. Não tenham problemas em conduzir em cuba, pelo menos para fazer a viagem Varadero-Havana-Varadero, porque há uma auto-estrada com Portagens. 2 CUC para cada lado.
Vamos então à descrição das excursões.
Infelizmente, em Cuba, não funciona como na República e não se consegue muito facilmente fazer a excursão a cayo blanco ou o jeep safari de uma forma paralela. Por isso sobrou-nos a opção operador turístico, o que encareceu as mesmas. Cada uma ficou por cerca de 60-65€ a cabeça. Podem pagar em euros ao vosso representante no hotel que ele faz o câmbio, mas se quiserem pagar com cartão de crédito estas viagens acresce uma taxa de 11% para o estado e não pode ser nenhum cartão de origem Americana. Também podem pagar em CUC's se cambiarem entretanto dinheiro nalgum outro local. Havia mais algumas excursões. Por exemplo para ir a Cayo largo ficava a 135CUC+35CUC de imposto aéreo (a viagem tinha de ser de avião). Havia também duas excursões a Havana: o itinerário de uma consistia em visitar Havana colonial, com almoço incluído e regressar ao fim do dia e ficava mais ao menos ao mesmo preço, os tais 60-65€, a outra incluía adicionalmente um jantar em Havana com direito a assistir a um espectáculo. Creio que esta não vale muito a pena e isso mesmo foi-nos referido pelo representante do operador. Pois temos tudo incluído no Hotel e também temos espectáculos Cubanos para ver.

A excursão do Cayo Blanco, não incluía desta vez nadar com Golfinhos em alto mar, pois, segundo o Armando, nosso representante, eles estavam com o cio e portanto não era aconselhável porque algum poderia querer acasalar com algum turista. Partimos num catamaran de Varadero rumo a Cayo Largo onde se almoçou algum marisco, pouco, (4 ou 5 camarões para cada um e um pedacito de Lagosta). como era muita gente, cerca de 5 ou 6 catamarans cada um com 40 a 50 pessoas, mesmo que quiséssemos repetir, quando lá chegávamos já não havia nada. Eu já não consegui comer sobremesa. Também não perdi nada porque era fruta em calda. Isso também há cá. Antes de chegarmos à ilha parámos por um bocado para mergulhar e ver uns peixes. Não se via grande coisa e os que se viam eram um bocado a puxar para o feiote. Eles davam-nos os tubos de respiração e emprestavam as máscaras, as barbatanas e os coletes. Uma coisa com que ficámos descontes foi o facto de nos ter sido dito que se ia comer marisco em alto mar. De facto existe lagosta a bordo cozida em água do mar, mas para a comerem acresce-vos, no momento, 10 CUC. A excursão vale a pena pelas águas que rodeiam a ilha e as suas areias. Aquilo é mesmo branco e o contacto com a Natureza é inesquecível. No regresso a Varadero há alguma animação a bordo protagonizada pelo animador.
Depois seguimos até ao delfinário onde assistimos a um espectáculo com Golfinhos, sensivelmente de 20 min. Às vezes é possível dar beijinhos ao Golfinho por 5 CUC cada pessoa.

Na 3ª feira lá fizemos o jeep safari e esta foi de longe uma excursão mais interessante e diferente que a do Cayo Blanco.
A saída é de Varadero num Suzuki Jimny todo partido. O nosso não tinha 1ª e tinhamos de arrancar em 2ª. Sim, somos nós que conduzimos. Anda-se uma boa hora e depois muda-se para as lanchas, igualmente conduzidas pela nossa capacidade de improviso. Rio acima lá vamos nós até ao almoço. Almoça-se ao lado do rio num sítio lindíssimo. Aí têm a possibilidade de tirar fotografias com crocodilos ao vosso colo e cobras, andar de cavalo ou de touro. Pegamos noutros jeep's, que entretanto tinham vindo com outro grupo que fez o circuito inverso e lá vamos nós rumo ao cenote (rio subterrâneo) para um mergulhito numa água fria, mas límpida. De seguida regressa-se ao ponto de partida.

Dinheiro:
Não levem dólares, levem euros e se necessitarem de comprar uns recuerdos cambiem no hotel ou num outro local. Algumas lojas ou nas excursões eles fazem logo o câmbio e podem pagar em euros. O câmbio não varia muito de local para local. mais cêntimo menos cêntimo. Pagar com cartão é caro porque eles aplicam uma taxa a adicionar à taxa do vosso banco pela sua utilização.
Em termos de comprar lembranças este foi o sítio mais barato em que já estivemos. Pouca coisa passa os 10 CUC e há muitas abaixo dos 5. ao contrário de cabo Verde onde não se comprava nada abaixo dos 10 euros.
Os charutos são caros e não se aconselha a comprar na candonga.

Segurança:
Não consta que existam problemas, mas eu também não fui à capital.

Cultura:
Diz-se de Cuba que o país é pobre. Eu não fiquei com uma ideia tão abrangente. Há pobre sim senhora, mas não ao nível que pensamos por cá. Provavelmente trabalhar com e para turistas deve ser uma das melhores profissões que se pode ter por aquelas bandas, pois a maioria tinha grandes e anéis e relógios, que eu não sei precisar se eram de ouro ou não, mas que eram dourados eram.
Quanto a levar coisas para dar às criancinhas. Há quem leve, há quem seja contra e há quem se esqueça. Um conselho. Levem e se vos abordarem para tal dêem, não se ponham a atirar com lápis e caramelos como vimos uns tipos num jeep à nossa frente a fazer. Afinal são pessoas como nós e há muitos que se sentem ofendidos por lhes darem coisas pensando que eles precisam. Ponham-se no lugar deles. Ou então pensem no que fariam se vos batessem à porta com um saco de coisas para vos dar pensando que não tinham que comer...
Os tipos das excursões são uns grandes pedinchões. Estão sempre a pedir gorjetas e nos autocarros já existem folhass A4 coladas nos vidros a dizer que se apreciam muito as gorjetas. E eles têm a tradução para todas as línguas, mesmo em Português arranhado eles lá conseguiam dizer gorjetas.
Curiosidades:
Existem várias cores de matrículas. As azuis são dos carros do estado, as amarelas dos habitantes locais e as vermelhas dos carros alugados, leia-se, turistas. Havia também umas verdes que eu não percebi para que veículos eram. Nas portagens cada um tem a sua via e não há confusões..




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terça-feira, 16 de junho de 2009

Em Terras de Sua Majestade

Resolvemos aproveitar os feriados e a ponte de 6ª feira e rumar a Londres durante 5 dias. Comprámos os bilhetes no TerminalA por 300€ duas pessoas ida na British Airways (18h30 de 3ª feira) e regresso na TAP às 6h00min. Não foi muito barato, mas vésperas de feriado já se sabe. O voo de regresso foi o mais barato que encontrei. Ninguém quer voar às 6 da manhã.
Chegámos a Heathrow e apanhámos logo o "Underground", metro cá em Portugal. comprámos um bilhete de ida por 4£ por pessoa. A viagem até Earls Court, zona do hotel onde ficámos demopra cerca de 36 minutos. Saíndo da estação de Earls Court até ao hotel onde ficámos. Descobri um barato, bem localizado e muito limpo. É um conceito novo da EasyJet, o Easyhotel. 4 noites para duas pessoas ficou por 150€. Tentem lá arranjar mais barato. Não tínhamos pequeno almoço, mas estavamos perto de tudo o que importava. E logo ali ao pé tínhamos vários locais onde comer. Havia o McDonalds, Wagamama, o KFC ou o Burger King. Havia também uns mini mercados do tipo Pingo Doce, como o Tesco ou o Sunsburry's. Nada de muito grande, mas compravam-se lá umas sandochas (2£), água e outros. O almoço era feito perto dos locais que estivessemos a visitar por essa altura. Alguns ficaram-nos por 9 ou 10£ e houve um que nos ficou nos 17£. Este foi comido dentro do museu da ciência. A entrada era à borla, mas esticavam-se nos preços da comida.

Para nos deslocarmos em Londres é de metro. Nós comprámos todos os dias um "one day travel card" (5.60£ pax) mais informações em http://www.tfl.gov.uk/. Há a possibilidade do oyster que é um cartão que se vai carrregando à medida que queremos. Paga-se uma taxa de 3£ pelo cartão e depois ela é reembolsada se devolvermos o cartão. Para quem vai só 4 ou 5 dias a diferença pareceu-me residual. Com o bilhete que comprámos podíamos andar todo o dia no metro ou autocarro, se bem que muito do tempo foi passado a pé. Queríamos sentir a cultura deles e andar pelas ruas junto da multidão.

Não vos vou falar dos monumentos. Deixo isso para verem com os vossos prórpros olhos.
A maioria dos monumentos e locais que interessam são grátis. National Gallery, onde podem ver quadros verdadeiros de Picasso, Van Gogh, Leonardo Da Vinci e muitos outros. É formidável. London Library onde podem ver livros originais como "Alice no país das maravilhas" - o original. Sim... Museu da Ciência e o da história natural. Todos demoram imenso tempo a ver.
Há algumas coisas a pagar. PAra quem gosta. Madame Tussaud e a Torre de Londres (é um castelo lá da zona). O museu da cera está sempre cheio de malta jovem, 14, 15, 16 anos. Vêm excursões de países como a França, Alemanha, Polónia ou República Checa só para ver aqule museu. Nós não fomos lá. Estivemos do lado de fora e fomos ao Regent's Park que é mesmo ao lado. É um parque que vale a pena e tem lá dentro o Zoo de Londres, que também é pago.
Um Tuga em Londres não pode dixar de ir a Picadilly Circus. Zona central onde se encontram pessoas de toda a parte do mundo. A dada altura ouvia-se todos os idiomas menos o Inglês. Neste largo existe uma loja de desporto "Little White" que tem preços muito mais baratos do que cá. Aliás, Desde que a Libra ficou quase ao preço do euro que apenas a comida é mais cara do que cá, Porque o resto ou á ao mesmo preço ou mais barato. Nós é que temos uma vida super cara.

Os armazéns do Dody Alfayed (Harrods)

Rgent's Park
Craneo de um T'Rex no museu da história natural

Royal Albert Hall
British Museum - não visitámos, porque fecha às 17h30. Chegámos às 17h29. Tenham atenção aos horários.
Muito estranho foi ver no sábado às 18h o pessoal todo bem vestido como que fosse para fests. Depois vim a descobrir que a malta vai ter com os amigos aos bares a essa hora, "enfrasca-se" e à meia-noite vai para casa. Hábitos...
Quanto ao almoço, eles comem muito à base de sandes e "fish and chips". São batatas fritas com peixe frito (fiquei mais tarde a saber que normalmente é bacalhau fresco). Ao princípio estava um bocado desconfiado, mas depois de provar fiquei a gostar. Aquilo não traz uma única espinha.
E assim se passaram os nossos 5 dias em Londres. No fim saí de lá com uma certeza - havemos de lá voltar um dia. Foi a melhor viagem que já fizemos...



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